Nós todos fomos ensinados, pela nossa cultura, a condenarmos, criticarmos, julgarmos e rejeitarmos a nós mesmos. Quando crianças não fomos aceitos como éramos em nossa espontaneidade. Aquilo que foi condenado, criticado e rejeitado foi  tornando-se escondido de nós mesmos e, hoje,  não podemos ver realmente o que está dentro de nós. 

 

O trabalho do tantra visa, basicamente, integrar essas forças excluídas às  normalmente aceitas.  Dessa forma, para o Tantra, a primeira coisa é:

aprender a  aceitar-se tal como se é, aceitar todas as energias e as formas como elas se manifestam, acolhê-las, dar-lhe as boas vindas, pois aquelas energias condenadas são fontes ocultas; elas  podem ser transformadas, transmutadas. Mas a condição básica é que elas sejam aceitas. Não pode haver nenhum julgamento.

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Para que não haja julgamento, é preciso que o coração se abra.  Somente quando o coração se abre,  a pessoa é capaz de não fazer julgamento e simplesmente aceitar seja lá o que for, como for. Então, torna-se possível ver o que está dentro si mesmo,  sem tentar escapar daquilo, sem tentar mudar aquilo, pois até mesmo ter a idéia de tentar mudar é uma sutil condenação de si mesmo, de você como você é.

            

O tantra começa com o que está mais próximo de você –   o corpo,   a base para qualquer transformação, uma vez que todo crescimento depende de como você está relacionado com o seu corpo.

 

Assim, este trabalho inicial começa também com o corpo, lidando com os seguintes pontos:

 

  O relacionamento com  o seu corpo: 

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· O contato com o próprio corpo                                

· A amizade e a reverência para com ele

· O prazer com o corpo

. A sensibilidade e a sensualidade

                                                                      

A experiência sensorial

 

· O encontro com o centro que sente dentro de você

· O uso dos sentidos como porta para a transformação 

 

Você e o outro

 

· O seu relacionamento com o corpo do outro          

· A expressão dos afetos 

· Os limites, os medos, os condicionamentos

· A inocência  X  a culpa

· A espontaneidade e a naturalidade                                     

 

O trabalho é conduzido por Abodha Prem, coordenador do Osho Sukul M.C.

 

A vivência acontecerá no ESPAÇO KARUNÁ, em Paty do Alferes.

Informações:  (021) 99442-4040